BDigital começa a primeira jornada falando de apps sobre saúde e usabilidade

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Começou a primeira jornada do 4º BDigital Apps (bdigitalevents.com) a qual fala sobre a importância de conhecer o usuário, agilizar o teste e assegurar a qualidade de um aplicativo em seu desenvolvimento. Organizada pelo centro tecnológico Barcelona Digital, na quarta edição deste evento serão mostradas as chaves do êxito de uma app e serão mostrados novos aplicativos de saúde, assim como temas relacionados com acessibilidade para pessoas deficientes, ou desafios do marketing móvel.

Emma Pivetta, fundadora de EmmaPivetta, explicou a importância de conhecer profundamente, primeiramente, o perfil do usuário potencial de uma app:

O máximo do erro é pensar por eles em vez de analisá-los, saber como são e como pensam […] saber porque usar esse aplicativo e como, assim como conhecer as megatendências sociais que lhes afetam […] há necessidades que só podemos descobrir estando com o usuário e fazendo o caminho com ele. A partir de então, podemos criar.

David Llort, R&D Manager de Blit Software, deu algumas dicas para diminuir o “time-to-market” de uma app melhorando o teste e o relatório:

[…] os markets são redes sociais e podem nos confundir numa primeira versão […] o teste tem que ser ágil e é fundamental que disponha de um feedback inicial de todos os stakeholders […] temos que buscar um teste mínimo e representativo e incluir um relatório ágil das falhas, com toda a informação necessária para o desenvolvedor.

Santiago Begué, Business Developer de Barcelona Digital Centro Tecnológico, falou também sobre a qualidade:

[…] poder levar uma app ao mercado depende de assegurar sua qualidade […] 96% dos usuários abandonam uma app quando aparecem erros. Não pode faltar conectividade, estabilidade e usabilidade […] os problemas não são só da interface, como também das mensagens enviadas ao usuário quando há erros.

Nicolás Amado, Regional Sales Director, Iberia & Latin America de Brightcove, falou sobre o consumo de vídeos em apps:

[…] o consumo de vídeo online no móvel cresceu 300%. E isso em apps, não na web. São importantes as plataformas de vídeos na nuvem, que permitem uma inovação constante e uma escala mundial.

Os aplicativos sobre saúde foram os protagonistas da jornada.

Mobile Health

Se define mHealth como a prática sanitária e assistencial através dos dispositivos móveis, algo que vem podendo oferecer novas soluções e acesso aos dados clínicos do paciente e realizar um seguimento avançado, ajudar em sua recuperação e até fazer parte de terapias complementares.

César del Barrio, Gerente de Desarrollo de Negocio de Tecnocom, falou sobre a comunicação entre pessoas e dispositivos, e de como os últimos avanços tecnológicos permitem aumentar as opções de interação das apps com os usuários, facilitando cenários anteriormente impossíveis, como por exemplo, mediante dispositivos como a Kinect de Microsoft.

Já temos visto casos reais de aplicativos do setor como:

– ExpertSalud, de Laboratórios Esteve, projetado para as necessidades cotidianas de patologias crônicas e seu acompanhamento em tempo real: diagnóstico, medicação, sintomas, lembretes, consultas com o médico…
– iPediatric, um aplicativo para pais e mães de bebés de 0 a 12 meses que responde a centenas de perguntas sobre a saúde do bebê.
– VinciPort, o primeiro aplicativo móvel que automatiza a interpretação dos testes rápidos de detecção de drogas de abuso e Phobious, destinado ao tratamento em casa de fobias baseado na dessensibilização sistemática por exposição virtual.

Continuaremos informando sobre as novidades apresentadas no evento.