Continua a polêmica com o aplicativo Lulu, que permite que mulheres avaliem homens

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Com etiquetas como “este sempre paga“, ou “#trespernas“, os homens continuam sendo votados muitas vezes sem seu conhecimento através do aplicativo Lulu, que desde que entrou no Brasil, vem causando uma enorme polêmica no país, onde as leis são bastante diferentes das dos Estados Unidos.

O funcionamento é simples: qualquer usuário pode obter o perfil de seus contatos do Facebook e votar de forma anônima para descrevê-los em vários aspectos, incluindo o desempenho mais íntimo. Esta violação à privacidade foi o motivo do Ministério Público entrar com algumas ações para proibir a implantação deste projeto no país, pedindo explicações tanto à empresa responsável por Lulu como ao Facebook.

O fato é que enquanto o aplicativo anda correndo solto, os brasileiros começaram a fazer seus projetos para responder à febre do voto feminino:

-Foi anunciado o aplicativo Tubby, a versão masculina de Lulu, na qual os homens também podem votar nas mulheres, focando, precisamente, no ponto mais polêmico: as relações íntimas. Claro, que o aplicativo acabou sendo proibido pela justiça depois de receber várias denúncias de associações que defendem o direito, a igualdade e a dignidade das mulheres brasileiras (associações que também estão contra o Lulu). Na decisão judicial foi proibida a divulgação do aplicativo pelo Google e a Apple, assim como o Facebook permitir acesso ao Tubby para recolher as informações dos perfis. Mais tarde os criadores do Tubby comunicaram que na realidade é uma campanha, que nunca foi criado o aplicativo.

-Foi criado o site notanolulu.com que permite ver as notas dadas pelas mulheres, sem necessidade de sequer ter que instalar o aplicativo para verificar este número.

-Foi criado o aplicativo LuluFake, um projeto que melhora a reputação dos homens no aplicativo Lulu. Os interesados pagam para que a nota do sistema seja alterada com “votos falsos”, permitindo passar da situação da esquerda da imagem para a situação da direita.

lulufake

E a história continua, lembrando sempre que “O direito de um termina onde começa o do outro”, e isso se aplica dentro e fora da Internet.