Nanopartículas no sangue para detectar problemas, o novo projeto de Google [x]

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A equipe de profissionais que trabalha nos projetos do Google [x] tem experiência nos campos da biologia, química, física, engenharia elétrica, informática… setores que, combinados, podem criar avanços na medicina desenvolvendo novas ferramentas de diagnóstico para os médicos.

Assim, agora os cientistas do Google estão trabalhando no desenvolvimento de um pacote de nanopartículas capazes de identificar possíveis doenças, pois, como existem diferenças marcantes entre tecidos cancerosos e sadios, o Google pretende monitorar o sangue das pessoas em busca de traços da doença, permitindo o diagnóstico muito antes dos sintomas físicos aparecerem.

Na verdade, uma tecnologia para poder, o mais cedo possível, diagnosticar doenças, e embora estejam ainda nas primeras etapas do projeto, já estão imaginando várias aplicações diferentes para esta tecnologia, como câncer ou até ataques cardíacos e acidentes vasculares em estágios iniciais, muito mais cedo do que é possível atualmente.

Como podemos ver na imagem acima, podem ser incluídas até 2000 partículas em uma única célula de sangue. A ideia é que possam, inclusive, atacar determinados tipos de células e obter informação que possam ser enviadas aos médicos, para que tenham dados para o diagnóstico ou a solução (cada nanopartícula terá um dispositivo portátil equipado com sensores especiais que realizarão o trabalho). Ou seja, um software que poderá ler os dados e fornecer o diagnóstico com as informações colhidas pelas nanopartículas, podendo, no final, ser criada uma pulseira para ler as nanopartículas uma ou mais vezes ao dia.

Vale ressaltar que esse projeto é liderado pelo biólogo molecular Andrew Conrad, que ingressou no Google X em 2013, para liderar a divisão Life Sciences. Conrad já é bastante conhecido por ter desenvolvido um teste de HIV super barato, que se tornou amplamente utilizado.