FBI pediu às empresas de tecnologia que criem uma ferramenta capaz de monitorar as redes sociais em busca de ameaças.
Se trata de um pedido de propostas feito em 8 de julho, no qual relata que precisa de algo para monitorar as redes em tempo real, algo que ajude a rastrear o uso de plataformas por terroristas, organizações criminosas e agências estrangeiras.
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No texto indica:
Com o crescente uso de plataformas de mídia social por pessoas que representam uma ameaça aos Estados Unidos, é essencial obter um serviço que permita ao FBI identificar informações relevantes do Twitter, Facebook, Instagram e outros. Plataformas de mídia social em tempo hábil […] Consequentemente, o FBI precisa de acesso quase em tempo real a uma ampla gama de trocas de mídia social para obter as informações mais atualizadas disponíveis em conformidade com suas missões de inteligência e cumprimento da lei.
A ideia é que essa ferramenta permita que agentes do FBI acessem endereços de e-mail, números de telefone, endereços IP, IDs de usuários e contas de pessoas associadas. Também permitiria que os agentes criassem filtros e alertas personalizados, para que pudessem receber notificações quando uma atividade “relevante para a missão” ocorresse nas redes sociais.
Não é a primeira vez que vemos algo assim. Em 2016, o FBI anunciou que estava usando uma ferramenta chamada Dataminr para rastrear o Twitter usando filtros personalizáveis. Agora quer algo mais completo.
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A solicitação da ferramenta de mídia social do FBI afirma que o serviço deve garantir que “todos os requisitos para conformidade com a privacidade e as liberdades civis sejam atendidos”, embora seja difícil imaginar como esses requisitos serão atendidos se for solicitado acesso total.