Sem dúvida, a nuvem se tornou algo de enorme impacto na sustentação das atividades e operações de muitas empresas, como Amazon, IBM e Google.
Essas empresas possuem data centers que, devido ao seu volume, só podem ser gerenciados nessa área.
Isso é algo que representa uma grande atração para os hackers, que vêem centros de dados como o Santo Graal para testar suas habilidades e informações de acesso que está fora do alcance do público em geral. Nesse sentido, agências de inteligência de países como Estados Unidos e China demonstraram sua capacidade de acessar e atacar data centers em eventos ligados ao mundo da espionagem.
É por isso que o Google fez recentemente um anúncio relacionado ao desenvolvimento de um novo chip de código aberto chamado OpenTitan. Este chip é o resultado da experiência adquirida com o uso de Titan, um chip que durante dois anos tem sido parte da primeira camada de segurança de 19 dados de centros da empresa distribuídos em 5 continentes.
O principal objetivo do Google com a implementação do OpenTitan é mostrar que, em termos de criptografia, suas máquinas de 8 bilhões de dólares são adequadas e confiáveis o suficiente para impedir o surgimento de vulnerabilidades que poderiam colocá-las à mercê de qualquer hacker que tente acessar as informações armazenadas neles.
Em relação à fonte aberta do chip, ela foi desenvolvida com eficiência suficiente para fornecer uma execução que gere transparência e confiança nas máquinas que operam nos níveis mais baixos do data center. Isso, com o objetivo de permitir que qualquer pessoa treinada o faça para monitorar e entender completamente sua operação, sendo lowRISC, a empresa designada pelo Google para gerenciar o projeto.