Whatsapp traz de volta ao Brasil seu serviço de pagamento

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WhatsApp, popular plataforma de mensagens móveis do Facebook, está trazendo seu serviço de pagamento WhatsApp Pay de volta ao Brasil, anunciou David Marcus em seu perfil no Twitter, retornando quase um ano após seu lançamento inicial, suspenso sete dias depois pela maior autoridade monetária, a Banco Central do Brasil, alegando falta de garantias em seu funcionamento de acordo com a nossa regulamentação econômica, e falta de análise prévia antes de seu lançamento.

Foi no final de março passado que o Facebook finalmente conseguiu obter a aprovação formal do Banco Central do Brasil, após meses de testes e análises sobre uma série de questões relacionadas ao serviço, para dar agora o próximo passo.

Nesse sentido, o lançamento do WhatsApp Pay no Brasil será gradativo entre os usuários individuais até atingir, ao longo do segundo semestre deste ano, todos os 120 milhões de usuários do WhatsApp.

Nesse sentido, em princípio, serão considerados clientes com cartões de débito ou pré-pagos de alguns dos mais importantes bancos do país para que, com o tempo, cubra mais serviços financeiros.

O WhatsApp Pay também terá algumas limitações de uso. Ou seja, os utilizadores poderão enviar até 1.000 reais por dia, o equivalente a cerca de 155,37 euros, e poderão receber até 20 transações por dia, com um limite máximo de 5.000 reais, o equivalente a cerca de 777 euros.

Todas as transações serão processadas pela Cielo, empresa brasileira especializada em processamento de pagamentos. O Facebook também planeja trazer em breve seu novo serviço de pagamento para empresas aqui no país.

Nessas circunstâncias, o próprio Banco Central do Brasil também lançou seu próprio serviço de pagamento móvel entre usuários, o PIX, em novembro passado.

A retomada do WhatsApp Pay no Brasil chega em um momento em que crescem as preocupações com a privacidade (esse é um dos aspectos que demorou meses de análise) com a iminente entrada de novos termos e condições, por meio dos quais até mesmo o órgão regulador de defesa do consumidor já levantou várias questões a várias organizações em relação à privacidade e proteção de dados no que diz respeito aos novos termos de serviço.