Enquanto grande parte dos profissionais do mundo da medicina continua buscando uma solução para prevenir tantos casos de Alzheimer no planeta, muitos outros se encarregam de encontrar formas de identificar a doença o mais rápido possível.
E assim, agora foi lançado um novo exame de sangue que pode identificar pessoas em risco de desenvolver a doença precocemente, ajudando-as a buscar a ajuda necessária o mais rápido possível.
A descoberta foi feita pela Escola de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, uma análise que detecta placas amilóides associadas à doença de Alzheimer, mesmo entre pacientes que ainda não apresentam declínio cognitivo.
Os autores do estudo são Randall J. Bateman, MD, Charles F. e Joanne Knight, que acreditam que o custo de identificação de pacientes para ensaios clínicos e desenvolvimento de novas opções de tratamento será agora bastante reduzido.
O estudo foi realizado em cerca de 500 pacientes dos Estados Unidos, Austrália e Suécia, e o resultado é 93% preciso.
As varreduras do cérebro PET são usadas atualmente para identificar a doença, custando cerca de US$ 5.000 e embora possa ser feita através de uma punção lombar, custando bem menos, essa opção é desagradável e muito dolorosa.
O novo exame de sangue custaria apenas US$ 500 e poderia ser concluído em menos de seis meses, independentemente do laboratório que o fizesse.
Sem dúvida, um grande avanço para acabar com o pesadelo de milhões de famílias em todo o mundo.