Os efeitos futuros da mobilidade urbana durante a pandemia Covid-19

Postado em

Parece que as doenças entraram como um fator importante na determinação do trabalho e da mobilidade das pessoas nas cidades.

A partir da pandemia Covid-19 a população mudou completamente. A forma que pensamos, o modo como nos relacionamos, como consumimos, mudou completamente as nossas rotinas, a forma que trabalhamos e principalmente a forma de deslocamento urbano ao nível mundial.

Com a necessidade de deslocamento alternativo, com objetivo de diminuir a exposição ao risco de contaminação, causaram impactos sem precedentes no setor de transportes a partir da pandemia da Covid-19. Fizeram que a população buscasse outros meios de transporte sustentável e individual, as razões vinculam-se a medidas de restrições a aglomerações. A pandemia da COVID-19 interrompeu a mobilidade e seus efeitos, mas esta primeira impressão ignora os desenvolvimentos recentes que terão um tremendo impacto no futuro da mobilidade.

Transporte

O sistema de transporte público, é parte essencial para locomoção de uma população e atua como elemento determinante da qualidade de vida. Sabemos que teremos a necessidade de transladar de um lado a outro todo tempo, com diferentes tipos de transportes.

Quando um cidadão precisa se deslocar até a unidade em que trabalha ou estuda, dificilmente o lugar está próximo a sua residência, sendo assim usará um dos modais existentes para se deslocarAcaba optando pelo transporte público, mas devido à superlotação do dia-a-dia não é a melhor opção, causando trânsito estressante, imprevistos que podem fazer as pessoas perderem compromissos e chegar tarde, indivíduos que passam longos períodos se deslocando podem chegar cansados e desmotivados no trabalho.

Levantamentos da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostram que nos primeiros quarenta e cinco dias da pandemia, houve redução de oferta e em muitos, os serviços foram paralisados. Os sistemas de metrô, trem urbano e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) registraram uma queda média de 82%

Com grau de contágio elevado, apesar da obrigatoriedade do uso de máscaras faciais e de controle da ocupação em ambientes fechados, principalmente, pensar em adaptar os transportes com objetivo de diminuir a possibilidade de contaminação foi um grande desafio para alguns áreas, como setores públicos (governo), setores sociais (sem fins lucrativos), setores privados (com fins lucrativos), estavam intensamente focados na saúde, e alteraram muitos hábitos e preferências de longa data para evitar a infecção. Dentro do setor de mobilidade.

Considerando alguns desenvolvimentos optaram por uma mobilidade sustentável, incluindo novos modais de transporte: bicicletas, patinetes, carros compartilhados (Uber, Cabify e aluguel de carro…) e outras alternativas que facilitam a locomoção pelas cidades, estão até hoje disponíveis para que funcionários e empresas consigam mais eficiência no transporte de pessoas.

 Mobilidade sustentável

O crescimento na população ao nível mundial exige estratégias contingentes, para o deslocamento diário de pessoas que fazem movimentos a longas distâncias. Lançar alternativas o investir em mobilidade urbana sustentável requer soluções holísticas, e adoção de estratégias, por meio de abordagens Inter e multidisciplinares, para que essas novidades impactem a realidade dos negócios positivamente, que seja relevante para o meio ambiente, e possam satisfazer os interesses de mobilidade das pessoas e empresas nas cidades. Visando melhorar a qualidade de vida de quem precisa se deslocar para o trabalho ou estudos mantendo a distância física.

Um incentivo para adotar essas mudanças como uma nova realidade foi, em Bruxelas, a capital da Bélgica, no dia 4 de maio de 2020, durante o início pós-confinamento, ampliaram sua principal ciclovia em torno de 40 quilômetros. As autoridades regionais fizeram um apelo aos cidadãos da cidade para que evitassem o congestionamento do transporte público, dando preferência ao uso de bicicletas.

Uma medida que aconteceu em Londres foi a liberação do acesso gratuito temporário a bicicletas elétricas aos profissionais da área da saúde. Durante a quarenta muitos profissionais seguiram trabalhando para as necessidades básicas da sociedade, um desses profissionais foi área de saúde sendo a mais requisitada pela pandemia. Por isso Londres com método de facilitar agilidade e comprometimento desses profissionais utilizou esta estratégia.

Existem organizações que encontraram oportunidades, em meio a uma pausa imposta pela pandemia, lançando alternativas de mobilidade urbana positivas para o meio ambiente. Com esta iniciativa reduzimos os índices de poluição atmosférica e sonora, bem como as emissões de gases com efeito de estufa e o consumo de energia. 

Os Benefícios dos novos modais de transporte urbano sustentável são: velocidade, (o tempo de espera de ônibus, e durante o caminho diminui com uso de outro veículo de transporte, patinetes, ubers e bikes). Economia, (o preço de táxis e carros de aluguel é bastante alto), qualidade de vida, (menos estresse esperando um transporte, enfrentar trânsitos de muitas horas, as horas em pé no ônibus). Economiza apenas dinheiro, mas também energia para render mais no trabalho.

Muitas dessas mudanças, que foram temporárias, já receberam investimentos e empréstimos para que se tornassem reformas permanentes. Começou com a iniciativa de alguns países, e depois teve uma repercussão mundial, muitas cidades, e estados seguiram o exemplo de forma positiva.

A: Eletricos

B: Mountain bikes

C: Urbanas

D: Sem motor

(Gráfico criado em Adobe Illustrator)

Não parece que o mundo que vivemos depois da pandemia seja o mesmo do qual saímos. Reestruturou como nos relacionamos com o mundo, com os outros e com nós mesmos. A crise global vem trazendo inúmeros impactos como o aumento da desigualdade social, temas como a novas tecnologias, trabalho, ciência e saúde, alimentação, espiritualidade, economias, cidades, comportamento, meio ambiente e educação. O Impacto da mobilidade urbana são transformações que tendem a permanecer.