Um dinossauro azul para ajudar a configurar nossa privacidade no Facebook

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Volta e meia a rede social Facebook é criticada pela complexidade de seus ajustes de privacidade, o que impede que usuários menos experientes no assunto possam ajustar mais facilmente a privacidade de sua conta. A empresa, fundada por Mark Zuckerberg, vem mostrando que escuta seus usuários, e ultimamente vem fazendo algumas atualizações na forma que em que ajustamos nossa privacidade, facilitando esse processo. Agora lançou um novo assistente que, em companhia de um pequeno e simpático dinossaurio azul, pretende facilitar a configuração da privacidade em três simples e rápidos passos.

Segundo o Facebook, estão trabalhando neste assistente há vários meses, mas, agora, porém, a opção já se encontra disponível para todos os usuários da rede social, já sendo póssível configurar nossa privacidade em menos de dois minutos. Em apenas três passos, é possível ajustar quem vê nossas publicações, que aplicativos têm acesso a nossa conta (além de poder apagar os aplicativos sem sair do assistente), e configurar quem pode ver a informação que mostramos em nosso perfil. Para acessar a configuração, só é preciso clicar na opção de “Preferências de privacidade”, localizada na parte acima à direita da tela, onde fica o acesso à conta, depois é só clicar em “Verificação de privacidade”.

O objetivo é que esse processo de configuração fique agora o mais simples possível e se converta em algo amigável, tendo ao lado, o tempo todo, um pequeno dinossauro azul.

Embora nessa sessão não estejam, presentes todos os ajustes de privacidade, até mesmo no intuito de tornar essa tarefa o mais simples possível, foi feita uma espécie de síntese com as principais opções, as que possam ser de um interesse geral, porém, certamente, é possível ainda configurar nossa privacidade de um modo mais específico no mesmo local de antes.

Facebook lança ferramenta para melhorar o controle de privacidade

Tal como haviam prometido, Facebook apresentou uma ferramenta que ajudará a ter um maior controle sobre todo o nosso conteúdo publicado.

O objetivo é facilitar que os usuários saibam quem visualiza suas publicações em sua rede social, algo que poderá ser feito, bastando poucos passos. É possível, através dela, saber também os aplicativos que têm acesso à nossa conta, assim como alterar as permissões durante os passos que nos são oferecidos.

Privacy Checkup se apresentará durante os próximos dias em forma de janela emergente dentro de nossa conta, nos ajudando a entender a visibilidade do conteúdo, inclusive das informações que aparecem em nosso perfil, e poderá ser executado quantas vezes quisermos, já que estará sempre no menu superior da rede social.

Foi apresentado em maio, porém, só agora podemos ver as imagens do aspecto que terá este aplicativo que, embora não ofereça nada que não exista hoje nas diferentes seções da configuração de perfil, ajudará a controlar melhor a privacidade, de forma mais simples, rápida e acessível.

Veja abaixo um vídeo de apresentação:

Netflix testa privacidade para a visualização de conteúdo

Os usuários de Netflix já sabem que são utilizadas todas as reproduções dos usuários para oferecer recomendações que se adaptem aos gostos dos mesmos e também, a informação do conteúdo que tenha visualizado é mostrado em seu registro de atividade para que se possa ter um maior controle sobre o mesmo.

Porém, parece que, finalmente, se deram conta de que nem sempre queremos que uma determinada visualização afete nossas recomendações, assim como, que apareça em nosso histórico. Por isso, estariam trabalhando em uma espécie de “Modo de privacidade”, a qual permite que, ao ser ativado, as reproduções não apareçam no registro de atividades e nem sejam levadas em conta na hora de calcular futuras recomendações. Além disso, também não seriam mostrados os comentários no Facebook relacionados à visualização, em contas vinculadas.

Segundo a Netflix, constantemente estão testando coisas novas, assim, isso é apenas um teste, o que quer dizer que nem todos os usuários poderão desfrutar desta interessante característica, e pode ser até que nunca chegue a se converter em uma opção permanente.

Ainda assim, se trata de uma opção interessante para muitos usuários que compartilham o serviço com outros membros da família e, com certeza, gostariam de uma maior privacidade na hora de escolher e ver determinados conteúdos.

As mensagens secretas de Snapchat são realmente… secretas?

sshot-15Snapchat sempre se apresentou como o serviço que permite enviar fotos que se autodestroem instantaneamente, sem possibilidade de recuperá-las, guardá-las ou compartilhá-las com ninguém. De fato, muitos dizem que a única forma de guardar ou salvar uma foto recebida por snapchat é fotografando o dispositivo com outro dispositivo.

Pois é, mas parece que a coisa não é bem assim, não…

Em The New York Times foi publicado um artigo explicando em detalhes a situação: A Comissão Federal de Comércio nos Estados Unidos comentou semana passada que Snapchat enganou os usuários sobre a privacidade de suas fotos. Snapchat admitiu que existem usuários que já conseguem burlar o sistema de “apagar imediatamente o conteúdo”, quer seja capturando a tela ou baixando aplicativos de terceiros, por isso, terão que reformular sua carta de apresentação para deixar isso bem claro aos usuários. De fato em buzzfeed já explicaram há uns dois anos como é possível salvar vídeos enviados “secretamente” via snapchat.

A FTC também acusou Snapchat de recolher secretamente informação privada dos usuários através de sua função de “Buscar amigos”, acessando informações do contato.

Sob os termos do acordo entre a FTC e Snapchat ficou claro que à partir de agora será proibido distorcer aspectos da privacidade e confidencialidade da informação de usuário. A empresa terá que iniciar um programa de privacidade de grande alcance e será supervisionada de forma independente por 20 anos, com enormes multas no caso de violação ao acordo.

Quer dizer, se uma empresa promete privacidade absoluta, ela tem que oferecer exatamente isso, sem exceções, sem oferecer alternativas para burlar esta promessa. O que está claro es que, como já podemos comprovar nesses últimos meses, a privacidade na Internet é uma fantasia, quem pensa que uma foto enviada via Snapchat não poderá nunca ser recuperada… vive intensamente nela.

6 excelentes plugins de segurança e privacidade para Firefox

Embora já se tenha passado um certo tempinho desde os incidentes de violação da privacidade feitos pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), continua visível a desconfiança e, com isso, um maior cuidado ao se navegar na rede. Pois bem, hoje iremos rever meia dúzia de plugins para Firefox (embora no Google Chrome existam parecidos) para as tarefas de privacidade e segurança, uma lista super útil que foi compartilhada de MakeUseOf.

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Adblock Plus, bloqueio de anúncios e de malware

AdBlock Plus é uma reconhecida ferramenta que bloqueia automaticamente os anúncios publicitários da maioria de sites web, sem dúvida, também inclui a possibilidade de bloquear determinados sites marcados como malware pela lista sempre atualizada de MalwareDomains.com, remover botões de redes sociais e desabilitar o rastreio ao navegar: a primeira é ativada ao se clicar em Subscribirse: Malware Domains dentro desta página; para as restantes, pode encontrar as intruções aqui.

DoNotTrackMe, bloqueio de seguimento

Mais que a publicidade, o que bloqueará será o rastreio executado pelos sistemas de anúncios (Google Adsense, DoubleClick, Facebook, etc.) para se oferecer de forma personalizada, isto é, para ser mostrado de uma determinada forma para as pessoas de um país, ou para basear-se no histórico de navegação para apresentar blocos de anúncios relacionados ao tema dos sites visitados. Para que funcione, basta o manter ativado junto a cada um dos filtros disponíveis em suas opções.

Ghostery, outro bloqueio de seguimento

Um plugin bastante parecido a DoNotTrackMe, com as mesmas capacidades para bloquear todo tipo de rastreio causado ao navegar. Sua grande diferença está em não contar com uma funcionalidade que possui a ferramenta anterior, a de poder ocultar as contas de e-mail próprias substituindo-as por contas aleatórias que servirão como dummies para manter o e-mail original protegido de SPAM.

HTTPS Everywhere, navegação criptografada a todo momento

Uma imprescindível capa de proteção, fornecida com ajuda do Proyecto TOR e a Electronic Frontier Foundation (conhecidas por seu desejo de promover a segurança e privacidade de uma rede), que habilita a criptografia de dados ao navegar mediante o protocolo HTTPS que os mais populares portais e entidades financeiras usam de forma pré-determinada (Google, Twitter, PayPal, Facebook, etc.) porém, que muitos outros sites não, já que continuam utilizando o vulnerável HTTP.

Private Tab, abas privadas, não só janelas

Embora no Firefox seja possível abrir uma janela incógnita (Menu Arquivo >> Nova janela privada ou com Ctrl + Shift + P) que permita usar contas pessoais diferentes (p.e., de email e redes sociais) e evitar que se mantenha o registro de históricos, cookies, buscas, downloads e outros arquivos temporários dentro do navegador, com o plugin Private Tab será possível converter qualquer aba atual de forma privada para que não precise se abrir uma nova janela ao querer proteger a sessão.

Disconnect Search, privacidade no Google e outros buscadores

Google, Yahoo!, Bing e outros buscadores populares nos oferecem resultados tão parecidos ao que temos em mente que realmente surpreende. Sem dúvida, a magia disso inclui um certo sacrifício na privacidade pois os buscadores requerem personalizar a busca para oferecer o melhor a cada pessoa, e isso não se consegue sem se contar com seus dados de procedência, idioma, históricos, detalhes técnicos e dezenas de variáveis avaliadas em segundos ao realizar uma simples busca. Pois bem, com Disconnect Search pode-se evitar, inclusive, ao efetuar buscas desde a barra de URL.

Imagem: Segurança em um browser, da shutterstock.com

Facebook mudará as opções de privacidade, novamente

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Os usuários do Facebook continuam pedindo atualizações nas opções de privacidade da rede social, opções que incluem mais possibilidades na hora de escolher com quem compartilhamos determinado material.

Como resposta aos muitos pedidos, Facebook decidiu implementar algumas características desenhadas para controlar melhor com quem compartilhamos conteúdo para que possamos utilizar a rede social de uma forma que nos passe uma certa segurança.

Dentre as novidades que encontraremos nos próximos dias, teremos mais opções de seleção de audiência, opções para mudar os controles de privacidade mais visíveis e a possibilidade de tornar as fotos de capa privadas. Também será implementada a possibilidade de que só os amigos em comum possam ver um post compartilhado, quer dizer, se um de nossos contatos compartilha um post que colocarmos em nossa timeline, este só será visto por amigos comuns. Por último, Facebook anda testando um pop-up que mostrará uma notificação oferecendo trocar as opções de privacidade que aparecem como padrão – como por exemplo, que nossos posts sejam públicos a não ser que indicarmos o contrário.

Lemos em WashingtonPost que Michael Novak, product manager de Facebook, comentou que à partir de agora a privacidade não surgirá como um conjunto de configurações e opções, mas como um conjunto de experiências para nos tornar mais seguros e livres com o Facebook.

Veremos como funcionam estas novidades nas próximas semanas.

Milhões de usuários do Yahoo podem ter sido espionados pela webcam

Yahoo!

Se antes as notícias sobre espionagens das conversas dos usuários nas plataformas sociais por agências de espionagens, resultaram em novas ferramentas pensadas na privacidade das conversas dos usuários, agora, então, há mais motivos para isso, já que segundo informa The Guardian, a agência de inteligência britânica (GCHQ) esteve juntando capturas tiradas com as webcam de milhões de usuários dos serviços de Yahoo com o apoio da Agência de Segurança Nacional (NSA). Para isso, usaram um conhecido programa chamado Optic Nerve pelo qual estiveram recolhendo e juntando estes dados em grandes volumes, afetando, inclusive, usuários que não são suspeitos para a vigilância.

The Guardian baseia suas informações nos documentos filtrados por Edward Snowden, que estão fechados entre 2008 e 2010, adicionando que em um período de seis meses de 2008, a GCHQ capturou imagens de 1,8 milhões de usuários do mundo todo. Hoje, não se sabe se este programa continua ativo, embora segundo o The GUardian, os documentos filtrados mostram que a iniciativa começou como um protótipo em 2008, embora também faça referência à visita realizada ao wiki interno do GCHQ, o que sugere que a iniciativa, porém, poderia continuar ativa em alguma de suas formas.

TNW entrou em contato com a GCHQ, onde um porta voz indicou ser algo de alto standing do qual não quiseram comentar, mostrando que todo o trabalho que realizam estão de acordo com as leis e normas, garantindo que suas atividades estão autorizadas, existindo uma rigorosa supervisão, incluindo a Secretaria de Estado, a Interceptação e as Comissões de Serviços de Inteligência e o Comitê de Inteligência e Segurança Parlamentar.

As capturas tiradas de milhões de usuários dos serviços do Yahoo não são sequências de vídeo, mas imagens fixas tiradas a cada cinco minutos, segundo acredita The Guardian, com a ideia de que os dados coletados possam ser movidos para os próprios servidores de GCHQ.

Yahoo declara que não estava ciente e nem aprova esta atividade, em declarações através de um porta voz, assegurando que se for isso mesmo, representa um novo nível de violação de privacidade de seus usuários, o que qualifica como inaceitável e pede aos governos do mundo reformarem a lei de vigilância para torná-la compatível com os princípios estabelecidos em dezembro. Por último, Yahoo entende que as capturas correspondem a das vídeo-conferências realizadas através de seu serviço Yahoo Messenger.